Depois da nossa última postagem aposto que você nem dormiu pensando nesse assunto!
Então , vamos tirar todas as suas dúvidas e se alguma sobrar, manda um recado que a gente te responde! FATORES QUE MODIFICAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO:
1- SUPERFÍCIE DE CONTATO:
Quanto maior for a superfície de contato, mais rápida a reação.
Exemplo:
Pastilha efervescente inteira na água e pastilha triturada:
A pastilha inteira vai demorar mais para dissolver, enquanto a triturada dissolve rapidamente! imagem: brasilescola.uol.com.br)
2- TEMPERATURA:
Quanto maior a temperatura, maior a agitação das moléculas, maior a possibilidade de se chocarem e acontecer a reação.
veja que as explosões são reações rápidas, devido á alta temperatura a que estão submetidas.(imagem:manual da química )
3- CONCENTRAÇÃO
Quanto maior a concentração de reagentes, maior a velocidade da reaçao, mesma coisa, maior número de moléculas se chocando, maior probabilidade da reação ocorrer!
Quando aumenta o número de moléculas dos reagentes, a velocidade da reação também aumenta. ( imagem:brasilescola.uol.com.br)
4- CATALISADORES:
A função do catalisador é diminuir a energia de ativação- assunto do próximo parágrafo!-, ou seja, aquela empurradinha para que a reação inicie.
Essa imagem define bem o papel do catalisador- imagem: Unicamp
ENERGIA DE ATIVAÇÃO – ESSA PRECISA SER BEM EXPLICADINHA!
As reações só ocorrem quando os reagentes possuem energia de ativação (ou energia mínima necessária, que varia de reação para reação; tanto na quantidade como na forma) ou quando ela é fornecida a eles.
Por exemplo, quando o sódio metálico entra em contato com a água, ele reage violentamente. Isso significa que o conteúdo de energia desses reagentes já é suficiente para a reação ocorrer.
Já no caso de ligarmos um fogareiro, a reação de combustão só ocorrerá se colocarmos um palito de fósforo aceso ou alguma outra fonte de fogo perto do gás que está sendo liberado pelo fogareiro. Isso significa que, nesse caso, foi necessário fornecer energia ao sistema para que ele atingisse a energia de ativação e a reação ocorresse.
No caso do próprio fósforo utilizado, para que ele entre em combustão, a energia de ativação é fornecida pelo atrito.
A ENERGIA DADA PARA UM ÚNICO PALITO PRODUZ ESSA REAÇÃO
O mesmo ocorre com os isqueiros, que também precisam de uma faísca que dê a energia de ativação necessária para a combustão do gás contido em seu interior.
A energia de ativação pode também ser fornecida pela luz, como é o caso da decomposição da água oxigenada. É por isso que ela é guardada em frascos escuros ou opacos.
Dessa forma, podemos concluir que a energia de ativação (Eat) é a diferença entre a energia necessária para que a reação tenha início (E) e a energia própria contida nos reagentes (Epr).
Quando a colisão entre as partículas dos reagentes com orientação favorável ocorre com energia igual ou superior à energia de ativação, antes da formação dos produtos, forma-se um estado intermediário e instável, denominado complexo ativado, em que as ligações dos reagentes estão enfraquecidas e as ligações dos produtos estão sendo formadas. Assim, a energia de ativação é a energia necessária para formar o complexo ativado.
Abaixo temos um gráfico que mostra a energia de ativação como uma barreira para a efetivação da reação: