A ciência é a busca da simplicidade.
A contribuição da química para essa busca é mostrar que tudo que nos cerca- montanhas, árvores, pessoas, computadores, pedras, cérebros, oceanos – é de fato constituído por um punhado de entidades simples.

Os gregos tinham essa mesma ideia. Eles pensavam que havia quatro elementos – terra, fogo, ar e água- que produziam todas as substancias quando combinados da maneira correta.
Esse conceito ELEMENTO é semelhante ao nosso, mas sabemos que tudo o que existe, tem na realidade mais de 100 elementos- que em infinitas combinações- compõe toda a matéria da Terra.
Os gregos perguntavam se a matéria poderia ser dividida em pedaços cada vez menores.
Mas até quanto? Cada minúsculo pedaço da matéria que foi dividida teria as mesmas propriedades da matéria inicial?

Sabemos hoje, que existe o momento de parar. Em outra linguagem, a matéria é feita de partículas muito, mas muito pequenas. A menor partícula possível de um elemento é chamada de ÁTOMO .

Mas como chegaram até o átomo? Muitos cientistas trabalharam com hipóteses, tentando, através de experimentos, chegar a conclusões que estabelecessem a noção de átomo.
Um deles foi John Dalton, que trabalhou pesando massas de compostos e vendo que a proporção entre elas, se mantinha constante para a obtenção de um determinado produto.

As conclusões a que ele chegou estão acima relacionadas acima. O seu modelo atômico ficou conhecido como “BOLA DE BILHAR” – indivisível, indestrutível, esferas perfeitas!
O físico britânico J.J.Thomson estava investigando os raios catódicos. Os raios eram emitidos quando uma grande diferença de voltagem é aplicada entre dois eletrodos, em um tubo de vácuo. Ele mostrou que eram feixes de partículas negativa, porque vinham do eletrodo que tem carga negativa e chama cátodo. Qualquer que fosse o metal usado no cátodo, as partículas continuavam a ser emitidas- Então todos os átomos tem essas partículas as quais ele deu o nome de ELÉTRON .

O modelo atômico proposto por Thomson ficou conhecido como “Pudim de Passas” – onde o átomo – positivo- seria cercado por elétrons- negativos – cravados nele.

Quando Rutherford apareceu com seu experimento da folha de ouro, os conceitos até então, de um átomo maciço foram abalados.

Olhando o experimento acima é fácil visualizar como acontece:.
Partículas alfa- positivas- saíam de uma caixa de metal por um pequeno orifício. Essas partículas encontravam uma fina folha de ouro. Em volta da folha de ouro está uma tela fluorescente.
Quando as partículas são emitidas, A MAIORIA ATRAVESSA A PLACA , umas poucas colidem e voltam. Qual o significado disso? SABE-SE DISSO PORQUE A TELA FICA MARCADA COM AS EMISSÕES.
Par que as partículas passem direto, tem UM ESPAÇO VAZIO MUITO GRANDE. E um pequeno agrupamento que repele as partículas.
Rutherford estabeleceu no seu modelo : todas as cargas positivas estão concentradas no pequeno núcleo, e todos os elétrons com carga negativa, circundam o núcleo.
No início do séc. XX os avanços da eletrônica levaram à descoberta dos NEUTRONS- partículas sem carga, que ficam dentro do núcleo para dar estabilidade.
E assim , chegamos ao modelo clássico, para estudos, do átomo:

São reconhecidos hoje, 115 elementos químicos. Mas esses elementos tem características especiais e isso vamos ver no nosso próximo post.